
Nos últimos meses, a violência policial na Bahia tem sido um tema de crescente preocupação. Dados recentes revelam que, entre janeiro e outubro de 2024, a polícia baiana foi responsável pela morte de 1.344 civis, um número que impacta e coloca o estado como o mais letal do país em termos absolutos.
Lideranças do PT e até a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, têm criticado a gestão de segurança pública do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, mas o mesmo não se observa em relação à Bahia.
Governado pelo PT há cinco mandatos consecutivos desde 2006, a Bahia tem enfrentado uma escalada na letalidade policial sem que haja uma resposta pública contundente por parte dos principais líderes petistas.
A discrepância na abordagem do PT em relação à violência policial em diferentes estados levanta questões sobre a coerência e a imparcialidade do partido. Enquanto a violência policial em São Paulo é frequentemente destacada e criticada, a situação na Bahia, que apresenta índices de letalidade ainda mais elevados, não recebe a mesma atenção.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou recentemente que o governo federal pretende editar uma norma para disciplinar as abordagens policiais e garantir o respeito aos direitos fundamentais. No entanto, até o momento, não há registros de críticas específicas à atuação da polícia baiana por parte do ministro ou de outros membros do governo Lula.
Na ausência de uma resposta firme e pública em relação à violência policial na Bahia pode ser vista como um silêncio alarmante, em especial quando comparado ao vigor das críticas direcionadas a outros estados.
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