Oposição defende impeachment de Lula por omissão diante do avanço do crime organizado
- Luana Valente

- 6 de nov.
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A oposição ao governo Lula intensificou o discurso em favor de um pedido de impeachment, alegando que o presidente estaria sendo omisso diante do avanço do crime organizado em diversas regiões do país. Parlamentares afirmam que a falta de ação efetiva configura uma crise institucional e ameaça ao Estado de Direito.
O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Tenente-Coronel Zucco (PL-RS), anunciou que levará ao Partido Liberal (PL) um pedido formal de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o parlamentar, o governo teria perdido o controle sobre áreas dominadas por facções criminosas, que hoje atuam não apenas em periferias, mas também em destinos turísticos, regiões rurais e cidades de diferentes portes.
Zucco declarou que o Estado estaria sendo substituído por estruturas criminosas, que impõem regras de convivência, cobram pedágios de comerciantes e exploram serviços como gás de cozinha e internet a preços extorsivos.
• Omissão do governo: Parlamentares afirmam que o Executivo estaria mais preocupado em preservar sua imagem do que em proteger a população.
• Crise institucional: A oposição sustenta que a entrega de territórios ao crime organizado configura uma ameaça à soberania nacional Diário do Poder.
• Base legal: Deputados argumentam que a omissão deliberada do governo poderia ser enquadrada como crime de responsabilidade, fundamento jurídico para o impeachment.
Apesar da pressão, analistas apontam que o cenário para um eventual impeachment é complexo. O presidente Lula mantém apoio de setores estratégicos, como o Centrão e o Supremo Tribunal Federal, o que dificulta a tramitação de um processo dessa natureza Gazeta do Povo. Além disso, historicamente, pedidos de impeachment dependem não apenas de fundamentos jurídicos, mas também de conjuntura política favorável.
Até o momento, o Palácio do Planalto não apresentou resposta oficial às declarações da oposição. Integrantes da base governista têm defendido que o combate ao crime organizado é uma prioridade, mas ressaltam que se trata de um desafio estrutural e de longo prazo.






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