Parede abdominal de Bolsonaro estava “bastante danificada”

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O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por uma cirurgia abdominal de 12 horas no último domingo, 13, em Brasília, para tratar uma suboclusão intestinal causada por aderências formadas após múltiplas cirurgias anteriores. Segundo o médico-chefe da equipe cirúrgica, Cláudio Birolini, a parede abdominal de Bolsonaro estava "bastante danificada", resultado de uma facada sofrida em 2018 durante a campanha eleitoral e das intervenções cirúrgicas subsequentes.

A operação foi descrita como uma das mais complexas realizadas no ex-presidente desde o atentado. O procedimento envolveu a liberação de aderências intestinais e a reconstrução da parede abdominal, exigindo precisão milimétrica para evitar lesões adicionais. Apesar da complexidade, a cirurgia foi considerada satisfatória e ocorreu sem intercorrências.

Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde está sendo monitorado de perto. O pós-operatório é considerado delicado e prolongado, com previsão de internação de pelo menos duas semanas. Ele está recebendo antibióticos e fisioterapia para evitar complicações, como infecções e trombose.

A equipe médica destacou que as próximas 48 horas serão cruciais para a recuperação do ex-presidente, que já está consciente e conversando. Não há previsão de alta da UTI ou do hospital.