PF mira ex-nora de Lula e empresário ligado à família em operação contra fraudes no MEC
- Luana Valente

- 12 de nov.
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A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 12, a Operação Coffee Break, que investiga um esquema de fraudes em licitações e desvios de recursos do Ministério da Educação (MEC). Entre os alvos estão Carla Ariane Trindade, ex-nora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o empresário Kalil Bittar, ex-sócio de um dos filhos de Lula. A ação foi autorizada pela 1ª Vara Federal de Campinas (SP) e contou com apoio da Controladoria-Geral da União e da Polícia Militar de São Paulo.
Foram cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em São Paulo, Distrito Federal e Paraná, além da apreensão dos passaportes dos investigados. De acordo com a PF, Carla e Kalil teriam atuado em Brasília para facilitar a liberação de verbas do MEC em favor da empresa Life Tecnologia Educacional, que recebeu cerca de R$ 70 milhões em contratos para fornecimento de kits e livros escolares a prefeituras do interior paulista.
As investigações apontam indícios de superfaturamento e de que parte dos valores foi desviada para empresas de fachada. Os envolvidos poderão responder por corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Embora não haja indícios de participação direta do presidente Lula, o caso reacende debates sobre a relação de familiares e ex-parceiros com negócios privados e contratos públicos, trazendo repercussão política e jurídica para o entorno do chefe do Executivo.






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