
Em um movimento que promete agitar o cenário político nacional, o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, solicitou a abertura de um processo de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A solicitação foi feita após a divulgação de mensagens trocadas entre assessores de Moraes, sugerindo a fabricação de relatórios contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Marinho, que está licenciado do cargo devido às eleições municipais, utilizou suas redes sociais para expressar sua indignação. "Um ministro do STF não pode agir como se estivesse acima da Constituição! Isso tem que parar! Basta!", escreveu o senador na rede social X (antigo Twitter)¹. Ele também visitou o STF para pedir ao presidente da corte, Luís Roberto Barroso, o afastamento de Moraes do inquérito das fake news.
O senador argumenta que as ações de Moraes comprometem a normalidade democrática e violam princípios fundamentais da Constituição, como o devido processo legal, o juízo natural, o contraditório e a ampla defesa¹². "É imperioso o retorno à normalidade democrática", defendeu Marinho.
A pressão agora recai sobre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para que paute o pedido de impeachment. A decisão pode ter impactos profundos no cenário político nacional, especialmente em um momento de alta polarização.
O pedido de impeachment de Marinho se baseia em acusações de abuso de poder por parte de Moraes, que teria investigado apoiadores de Bolsonaro com base em relatórios solicitados informalmente à Justiça Eleitoral. A revelação dessas ações, segundo Marinho, é uma clara demonstração de que o ministro agiu fora dos limites constitucionais.
A situação continua a evoluir, com outras figuras políticas se pronunciando sobre o caso e aumentando a pressão para que o Senado tome uma posição definitiva.
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