
Na última quarta-feira (25), o ex-deputado federal Daniel Silveira, atualmente detido no Complexo Penitenciário de Bangu 8, no Rio de Janeiro, precisou de atendimento médico urgente após urinar sangue. Segundo informações divulgadas por seu advogado, Paulo Faria, Silveira foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do complexo penitenciário, onde recebeu os cuidados necessários e foi liberado em seguida.
Silveira tem enfrentado problemas de saúde relacionados a cálculos renais, que se agravaram nos últimos dias. No sábado (21), ele já havia sido levado ao Hospital Santa Teresa, em Petrópolis (RJ), devido a uma crise renal aguda. Desde agosto, o ex-deputado relata dores lombares recorrentes, intensificadas pelos cálculos nos rins.
A situação de saúde de Silveira ocorre em meio a um contexto jurídico conturbado. Ele foi preso novamente por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suposto descumprimento de medidas cautelares impostas após sua liberdade condicional. A defesa de Silveira alega que ele buscou atendimento médico emergencial durante a crise renal, o que teria levado à nova ordem de prisão
O advogado Paulo Faria denunciou o que considera "tortura" durante a detenção de Silveira e afirmou que já acionou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos para denunciar supostos abusos no processo. Além disso, Faria tem dialogado com parlamentares do Partido Republicano para debater as circunstâncias que envolvem o caso.
A defesa de Silveira continua recorrendo da decisão do STF, argumentando que o ex-deputado necessitava de atendimento médico urgente e que não houve desrespeito intencional às condições impostas pela Justiça.
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