
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está buscando transferir o julgamento sobre a suposta tentativa de golpe de Estado da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) para o plenário. Na última terça-feira (18), o procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, apresentou a denúncia contra Bolsonaro e outras 33 pessoas.
A Primeira Turma, composta pelos ministros Alexandre de Moraes (relator da ação), Cristiano Zanin, Carmen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino, é vista pela defesa de Bolsonaro como desfavorável, com uma tendência de condenação unânime.
No plenário, que inclui os 11 ministros da Corte, Bolsonaro teria votos favoráveis, especialmente dos ministros Nunes Marques e André Mendonça, indicados por ele durante seu mandato.
A estratégia da defesa é ganhar mais tempo e garantir votos favoráveis ao ex-presidente, além de explorar possíveis brechas na delação do tenente-coronel Mauro Cid, que coloca Bolsonaro no centro da trama golpista.
O caso envolve a suposta tentativa de golpe de Estado, com destaque para os atos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e vandalizadas.
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