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Defesa de Daniel Silveira alega crise renal e acusa prisão de ser arbitrária

Foto do escritor: Luana Valente Luana Valente

Atualizado: 25 de dez. de 2024

Foto: Alexandre Cassiano
Foto: Alexandre Cassiano

Na última terça-feira (24), a defesa do ex-deputado federal Daniel Silveira afirmou que ele estava urinando sangue devido a uma crise renal aguda. A declaração foi feita em resposta à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que manteve a prisão de Silveira por descumprimento de medidas cautelares.


Segundo os advogados, Silveira precisou buscar atendimento médico de emergência no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na noite de sábado (21). A defesa argumenta que a ida ao hospital foi necessária e urgente, e que o ex-deputado não desrespeitou as condições impostas pela Justiça.


No entanto, o ministro Moraes considerou a ida ao hospital como um álibi para justificar o descumprimento das medidas judiciais. De acordo com o relatório, Silveira deixou sua residência às 20h52 do dia 21 e se dirigiu a um condomínio em Petrópolis antes de ir ao hospital. Após o atendimento, ele retornou ao mesmo condomínio e só chegou em casa por volta de 2h do dia 22, ultrapassando o horário limite estipulado.


A defesa de Silveira classificou a manutenção da prisão como "medida desproporcional, arbitrária, ilegal e irracional" e afirmou que não hesitará em denunciar o Estado brasileiro às autoridades internacionais por prática de tortura.


O ex-deputado foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão, acusado de ameaças ao Estado Democrático de Direito e coação no curso do processo. Atualmente, ele cumpre pena em regime fechado no presídio de Bangu 8, no Rio de Janeiro.



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