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Eduardo Bolsonaro acusa Moraes e delegado da PF de abuso judicial após documento dos EUA sobre Filipe Martins



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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou neste sábado (11) que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o delegado da Polícia Federal Fábio Shor “merecem prisão” por supostos abusos cometidos na investigação contra o ex-assessor presidencial Filipe Martins. A declaração foi feita após a divulgação de um documento da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP) que, segundo o parlamentar, comprovaria a ilegalidade da prisão de Martins.


Documento dos EUA contesta versão usada para prisão


O documento da CBP, publicado na sexta-feira (10), afirma que Filipe Martins não entrou nos Estados Unidos em 30 de dezembro de 2022, contrariando informações utilizadas por Moraes para justificar a prisão preventiva do ex-assessor. Segundo Eduardo Bolsonaro, o ministro teria se baseado em uma “inserção falsa” para determinar a detenção de Martins, que ficou preso por mais de seis meses, incluindo um período em cela solitária.


O deputado classificou a situação como “tortura” e acusou o Judiciário brasileiro de promover perseguições políticas. “Filipe sofreu tudo isso pois lhe foi oferecida uma delação premiada para inventar fatos”, escreveu Eduardo em suas redes sociais.


Delegado rebate alegações


Em depoimento ao STF, o delegado Fábio Shor afirmou que a possível ida de Martins aos Estados Unidos não foi o fator determinante para o pedido de prisão. Segundo ele, a prisão se baseou em atos de obstrução de justiça, como tentativa de ludibriar autoridades e supressão de provas. A Polícia Federal suspeita que Martins teria forjado uma viagem ao exterior para dificultar as investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.


Contexto político e jurídico


Filipe Martins foi assessor especial de assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro e é apontado como um dos integrantes do núcleo ideológico próximo ao ex-mandatário. Sua prisão ocorreu em meio às investigações sobre articulações golpistas após as eleições de 2022.


A declaração de Eduardo Bolsonaro ocorre enquanto o parlamentar realiza uma série de encontros nos Estados Unidos com o objetivo de denunciar o que chama de “investidas antidemocráticas” do Judiciário brasileiro. Ele tem buscado apoio internacional para pressionar autoridades brasileiras e reforçar sua narrativa de perseguição política.


Até o momento, nem o STF nem o delegado Fábio Shor se pronunciaram oficialmente sobre as acusações feitas por Eduardo Bolsonaro.

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