EUA mapeiam negócios de familiares de ministros do STF para ampliar sanções via Lei Magnitsky
- Luana Valente
- há 1 dia
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Em uma movimentação diplomática de alto impacto, o governo dos Estados Unidos, sob a gestão de Donald Trump, iniciou um mapeamento detalhado de negócios ligados a familiares de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil. A ação tem como objetivo preparar terreno para a aplicação da Lei Magnitsky, legislação norte-americana que permite sanções contra indivíduos envolvidos em corrupção ou violações de direitos humanos.
Estão na mira do mapemanto os escritórios de advocacia pertencentes a cônjuges, filhos e outros parentes próximos dos ministros; as instituições de ensino e pesquisa fundadas ou associadas aos magistrados; as redes privadas que possam servir como canais financeiros indiretos. Entre os alvos identificados está o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), fundado pelo ministro Gilmar Mendes, considerado de interesse estratégico na investigação por seu vínculo direto com o magistrado.
Segundo fontes diplomáticas, o mapeamento busca evitar que ministros escapem das sanções utilizando empresas ou instituições privadas como intermediárias. A ideia é promover uma “asfixia financeira” completa, bloqueando qualquer rota alternativa de movimentação de recursos.
A sanção que serão impostas por meio da Lei Magnitsky permite ao governo dos EUA aplicar o congelamento de bens em território americano; proibição de entrada nos Estados Unidos e restrição de negócios com empresas norte-americanas.
O ministro Alexandre de Moraes já foi incluído na lista de alvos da Magnitsky, e há sinais de que outros integrantes da Corte podem ser adicionados em breve.
A medida tem gerado tensão entre os poderes brasileiros e norte-americanos. Parlamentares como Hugo Motta e Davi Alcolumbre também estão sob avaliação, ampliando o escopo da investigação para além do STF.
Essa ofensiva representa uma escalada nas relações diplomáticas e jurídicas entre os dois países, com potenciais desdobramentos na política interna brasileira e na atuação internacional do Judiciário.
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