Flávio Bolsonaro reage à condenação do pai pelo STF: “O jogo não acabou”
- Luana Valente

- 12 de set.
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Após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se manifestou publicamente em defesa do pai, classificando o julgamento como uma “farsa” e afirmando que “o jogo não acabou, está apenas começando”.
A decisão do STF, que impôs a Bolsonaro uma pena de 27 anos e 3 meses de prisão por envolvimento em uma trama golpista, provocou forte reação entre aliados do ex-presidente. Flávio, em entrevista coletiva na porta do condomínio onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar, criticou duramente o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, e a condução do processo, que segundo ele, teria negado o direito à ampla defesa.
“Não queiram colocar Bolsonaro como carta fora do baralho. Mais do que nunca, ele está pronto para ser presidente do Brasil”, declarou o senador, sinalizando que o ex-presidente permanece como figura central para as eleições de 2026.
Nas redes sociais, Flávio intensificou o tom, acusando o STF de perseguição política e classificando o julgamento como um “justiçamento em praça pública”. Ele também defendeu a mobilização do Congresso Nacional para aprovar uma anistia ampla, geral e irrestrita que incluiria Bolsonaro e outros condenados pelos atos de 8 de janeiro.
A fala de Flávio ocorre em meio a um clima de tensão entre bolsonaristas, que veem na condenação uma tentativa de afastar o ex-presidente da disputa eleitoral. Parlamentares do PL e aliados próximos têm articulado projetos de lei que visam reverter os efeitos da decisão judicial, apostando em uma reação política para manter Bolsonaro ativo no cenário nacional.
Enquanto isso, o ex-presidente permanece em prisão domiciliar, visivelmente abalado, segundo relatos de pessoas próximas. A defesa já estuda estratégias para recorrer da decisão e buscar alternativas legais que permitam a Bolsonaro continuar influente na política brasileira.
A frase “O jogo não acabou” tornou-se um lema entre apoiadores, que seguem mobilizados nas redes e nas ruas, reforçando a narrativa de que a batalha política está longe de terminar.





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