Moraes proíbe Bolsonaro de se comunicar com Eduardo e usar redes sociais
- Luana Valente
- 18 de jul.
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Na manhã desta sexta-feira (18), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou uma série de medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como parte de uma operação da Polícia Federal que investiga ações consideradas “antidemocráticas” e articulações internacionais envolvendo o ex-mandatário.
Entre as determinações, Moraes proibiu Bolsonaro de utilizar redes sociais — incluindo plataformas como Telegram, Instagram, Facebook e X (antigo Twitter) — e de manter qualquer tipo de contato com outros investigados no processo, incluindo seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atualmente nos Estados Unidos.
Além disso, o ex-presidente deverá usar tornozeleira eletrônica e cumprir recolhimento domiciliar noturno, das 19h às 7h. Também está impedido de se comunicar com embaixadores, diplomatas estrangeiros e figuras envolvidas na investigação.
A decisão ocorre em meio a uma escalada de tensões diplomáticas. Eduardo Bolsonaro tem sido apontado como articulador de uma ofensiva internacional contra Moraes, incluindo tentativas de sanções por meio da Lei Magnitsky, nos Estados Unidos. A repercussão internacional ganhou força após o ex-presidente Donald Trump divulgar uma carta em defesa de Bolsonaro, criticando o que chamou de “tratamento terrível” por parte do sistema judicial brasileiro.
A defesa de Bolsonaro ainda não se pronunciou oficialmente sobre as medidas. A operação representa mais um capítulo nas investigações que envolvem o ex-presidente, que já responde a diversos inquéritos no STF.
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