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Moraes retira sigilo de carta de mulher que pichou estátua; leia

Débora escreveu carta a Alexandre de Moraes demonstrando arrependimento pelo ato que cometeu


Gabriela Biló/Folhapress
Gabriela Biló/Folhapress

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou nesta quarta-feira (26) o sigilo de uma carta enviada a ele em outubro do ano passado pela cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 39 anos, que é julgada pela Primeira Turma da Corte após ter pichado com batom a estátua que fica em frente ao STF durante os atos de 8 de janeiro de 2023.


Nos atos em Brasília, Débora escreveu a expressão “perdeu, mané” – em referência a uma frase dita por Roberto Barroso, presidente do Supremo – na frente da estátua A Justiça.


Denunciada pela Procuradoria-Geral da República, a mulher responde a uma ação penal no STF e recebeu dois votos (Moraes e Flávio Dino) para ser condenada a 14 anos de prisão. O ministro Luiz Fux, porém, pediu vista do caso e suspendeu a análise.


Na carta enviada a Moraes, assinada por Débora no dia 6 de outubro do ano passado, a mulher diz que foi a Brasília, pois acreditava que na capital federal ocorreria “uma manifestação pacífica e sem transtornos”. Ela diz ainda não ter entrado em nenhum dos prédios dos três Poderes da República e que repudia o vandalismo, mas ressalta que acabou cometendo a pichação no “calor do momento”.


– Por isso, no calor do momento, cheguei a cometer aquele ato tão desprezível [pichar a estátua]. Posso assegurar que não foi nada premeditado – apontou.


Presa preventivamente desde março de 2023, por ordem de Moraes, Débora relata que tem dois filhos menores de idade e diz na carta que o período em que está detida a fez perder experiências únicas com eles, como o período em que o filho mais novo passou pela alfabetização. Ela relata ainda que as crianças “estão sofrendo muito” e que “choram todos os dias” por causa de sua ausência.


– Um castigo e uma culpa que vou lamentar enquanto eu viver – relata.


Débora completa a mensagem dizendo não ter conhecimento sobre política e que “não sabia da importância” da estátua A Justiça. Ela diz ao final que tem esperança de que sua “demonstração sincera de arrependimento possa ser levada em consideração” por Moraes.


– O que mais almejo é ter minha vida pacata e simples de volta ao lado da minha família – finaliza.


Confira, neste link, o conteúdo da carta de Débora.



Via Pleno News



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