
Em recente entrevista ao site O Antagonista, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro criticou as denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e outras 33 pessoas. Michelle afirmou que a denúncia é baseada em uma delação "obtida na base de ameaças e de práticas que mais parecem uma tortura psicológica ou um pau de arara do século 21".
Michelle Bolsonaro sugeriu que as acusações têm o objetivo de desviar a atenção das falhas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e das anulações das penas dos condenados na Lava-Jato. Ela também destacou que as investigações contra Bolsonaro avançam nos momentos em que o governo Lula enfrenta reprovação pública.
A PGR acusa Jair Bolsonaro de liderar uma trama golpista para se manter no poder após a derrota nas eleições de 2022. Entre os crimes imputados ao ex-presidente estão organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e deterioração de patrimônio tombado.
Michelle Bolsonaro também comentou sobre seu futuro político, mencionando que ainda não decidiu se será candidata ao Senado em 2026. Ela afirmou que as ilegalidades cometidas durante as investigações estão sendo "escancaradas ao mundo" e que seu marido é inocente, pois não há provas contra ele.
A denúncia da PGR está atualmente sob análise do Supremo Tribunal Federal, que decidirá se aceita ou não a acusação.
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