
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se pronunciou neste sábado (1º de março) após ser alvo de uma possível medida que pode resultar na apreensão de seu passaporte. A ação foi solicitada ao Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de notícias-crime apresentadas pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pelos deputados Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG). O caso está sendo analisado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que tem um prazo de cinco dias para emitir um parecer.
Em resposta, Eduardo Bolsonaro publicou um vídeo em suas redes sociais no qual se defendeu das acusações, afirmando ser vítima de perseguição política e acusando o Brasil de viver sob um “regime ditatorial”. Ele alegou que suas viagens aos EUA têm como objetivo denunciar supostas violações de direitos humanos cometidas no Brasil. O deputado também afirmou que está “sacrificando-se” para defender os interesses dos brasileiros.
A medida para reter o passaporte foi encaminhada por Alexandre de Moraes à PGR no âmbito do inquérito que investiga atos antidemocráticos e possíveis articulações internacionais contra o Brasil. Caso a PGR dê parecer favorável, Moraes poderá determinar que Eduardo entregue seu passaporte e seja impedido de sair do país.
O caso reflete as tensões políticas envolvendo a família Bolsonaro e as instituições brasileiras, especialmente após a derrota eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro e as investigações relacionadas à tentativa de golpe de Estado. Eduardo Bolsonaro tem sido apontado como um dos principais articuladores da ultradireita brasileira no exterior, especialmente junto a aliados do ex-presidente norte-americano Donald Trump.
Via Terra Brasil Notícias
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