
Na madrugada deste sábado (31), a rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, foi retirada do ar no Brasil. A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a plataforma não cumprir a ordem de indicar um representante legal no país.
A determinação de Moraes ocorreu na sexta-feira, 30 de agosto, após a empresa não responder à intimação para nomear um representante no prazo de 24 horas. A ordem de bloqueio foi emitida devido à recusa da plataforma em atender às exigências judiciais, que incluíam a remoção de conteúdos considerados golpistas e ataques às instituições.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi notificada para coordenar o bloqueio, e as principais operadoras de telefonia do país, como Vivo, TIM e Claro, começaram a restringir o acesso à rede social a partir da meia-noite. Usuários relataram dificuldades para acessar a plataforma logo após o início do bloqueio.
Em resposta, a empresa de Elon Musk, proprietária do X, declarou que as ordens de Moraes são ilegais e que não cumpriria as determinações. A plataforma afirmou que publicará todas as exigências judiciais e documentos relacionados para fins de transparência.
A suspensão do X no Brasil é um marco significativo na relação entre plataformas de mídia social e a justiça brasileira, destacando as tensões sobre a regulamentação e a liberdade de expressão online.
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