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Réu por documento falso usado no STF é filiado ao PCdoB e atuou em campanhas de Flávio Dino

Gilberto Pereira Martins, réu por uso de documento falso no STF, é filiado ao PCdoB e prestou serviços em campanhas de Flávio Dino, ex-governador do Maranhão e atual ministro do Supremo.


Reprodução
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Em meio a uma ação penal que tramita na 2ª Vara Criminal de São Luís, o servidor público Gilberto Pereira Martins tornou-se figura central em um caso que envolve a produção e uso de documento falso no Supremo Tribunal Federal (STF). A peça forjada teria como objetivo incriminar indevidamente um familiar do atual governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB).


Segundo informações divulgadas pelo Diário do Poder, Gilberto é um dos três réus no processo e possui vínculos políticos com o ex-governador Flávio Dino, hoje ministro do STF. Dino foi filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) por cerca de 15 anos, mesmo partido ao qual Gilberto está registrado desde 30 de outubro de 2017, conforme certidão emitida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Documentos oficiais do TSE revelam que Gilberto recebeu pagamentos por serviços prestados nas campanhas eleitorais de Flávio Dino em 2010 e 2014, totalizando mais de R$ 3 mil em valores declarados no sistema de prestação de contas. Os registros indicam que os serviços foram formalmente contratados, o que reforça a ligação entre Gilberto e o grupo político liderado por Dino.


O episódio ganhou repercussão após o uso do documento falso no STF, o que levou à abertura da ação penal. A tentativa de incriminar um familiar do governador Brandão foi considerada grave, especialmente por envolver instâncias superiores do Judiciário. O Tribunal de Contas da União (TCU) e o próprio STF já haviam se manifestado sobre outras acusações relacionadas à família Brandão, concluindo pela legalidade das ações e determinando o arquivamento de representações anteriores.


A filiação de Gilberto ao PCdoB e sua atuação em campanhas de Flávio Dino reacendem debates sobre a politização de cargos públicos e o uso indevido de documentos em disputas políticas. O caso também levanta questionamentos sobre a atuação de servidores públicos em contextos eleitorais e judiciais, especialmente quando há envolvimento direto com figuras de destaque no cenário nacional.


A investigação segue em curso, e o desfecho poderá ter implicações tanto no âmbito jurídico quanto político, considerando os laços entre os réus e lideranças partidárias. O PCdoB, por sua vez, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o envolvimento de Gilberto no caso.



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