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URGENTE: Defesa solicita de novo retorno de Daniel Silveira ao hospital após complicações pós-cirúrgicas


A defesa alerta que o ministro Alexandre de Moraes está praticando tortura contra Daniel Silveira e que ele corre risco de infecção generalizada


Reprodução: fotomontagem
Reprodução: fotomontagem

Paulo Faria, advogado de defesa do ex-deputado federal Daniel Silveira protocolou neste sábado (2), um novo pedido de extrema urgência ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o político seja transferido novamente ao hospital onde realizou cirurgia no joelho direito em 26 de julho. A solicitação ocorre após relatos de febre persistente nos últimos dois dias e suspeita de infecção no local operado.


A cirurgia — uma artroscopia para reconstrução do ligamento cruzado anterior e reparo de menisco — foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes e realizada no Centro Ortopédico e Traumatológico, no Rio de Janeiro.


Silveira, condenado a oito anos e nove meses de prisão por supostas ameaças a ministros do STF e por tentar obstruir o livre exercício dos Poderes, cumpre pena em re na Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé (RJ).


Parecer médico aponta risco elevado


Em parecer técnico, o ortopedista responsável, Raimundo Pereira da Silva Filho, alertou para a necessidade de “avaliação médica especializada com exames de imagem e laboratoriais, a fim de afastar infecção articular e, por sua vez, evitar riscos inerentes a tal enfermidade (de elevada gravidade)”. A defesa também destacou que a mãe de Silveira, após visita ao presídio, relatou febre contínua, o que motivou a consulta médica.


Faria solicitou que a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap-RJ) autorize o deslocamento de Silveira ao hospital, sob os cuidados do diretor médico Jorge Luiz Borges Petro. Este é o segundo pedido de retorno à unidade hospitalar desde a cirurgia.


A defesa também esclareceu que realizou mais de 30 vezes, o pedido de prisão domiciliar humanitária, alegando que o retorno ao presídio compromete a recuperação adequada, agravando o quadro clínico. Além disso, Faria alegou que qualquer parecer contrário ao que Silveira precisa, e em caráter de extrema urgência seria o equivalente à prática de tortura.


Faria também relatou que a mãe de Silveira entrou em contato para tratar dos episódios de febre que têm acometido o filho.


“Quero mais uma vez denunciar a tortura que está sofrendo o Daniel Silveira. A mãe do Daniel Silveira entrou em contato para informar que ele teve febre duas vezes seguidas. E não precisa nem ser médico para dizer que quem tem febre é porque tem algum tipo de infecção”, declarou a defesa.


Outro alerta promovido por Faria é sobre os riscos de uma infecção generalizada. “Estamos alertando que Silveira corre risco de morte, porque ele pode pegar uma infecção generalizada e vir a óbito, ou pode ter uma trombose e vir a óbito.”


Mesmo diante da proporção e complexidade do caso, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, ainda não se pronunciou sobre o novo pedido. Vale frisar que a decisão está nas mãos do magistrado, relator da execução penal.



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