ALERTA: PGR rejeita presença de agentes da PF na casa de Bolsonaro, mas propõe vigilância externa com câmeras e policiamento
- Luana Valente

- 29 de ago.
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Brasília — Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, posicionou-se contra a presença de agentes da Polícia Federal (PF) no interior da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto. A Procuradoria-Geral da República (PGR) defende que a segurança seja reforçada apenas nas áreas externas da propriedade, com uso de câmeras e policiamento nas imediações.
A proposta da PF, apresentada ao ministro Alexandre de Moraes, relator da Ação Penal 2.668, previa a permanência de agentes dentro da casa de Bolsonaro, alegando que a tornozeleira eletrônica não seria suficiente para evitar uma possível fuga. A corporação citou ainda indícios como uma minuta de pedido de asilo ao presidente da Argentina, Javier Milei, e a aproximação do ex-presidente com embaixadas estrangeiras.
Gonet, no entanto, argumentou que não há “situação crítica de segurança” no interior da residência que justifique medidas mais gravosas. “Observo que não se aponta situação crítica de segurança no interior da casa. Ao que se deduz, a preocupação se cingiria ao controle da área externa à casa”, afirmou o procurador.
A PGR sugeriu como alternativa o monitoramento visual em tempo real, sem gravação, da parte descoberta do terreno, além da presença de agentes na rua e na entrada do condomínio.
A decisão final sobre o modelo de vigilância caberá ao ministro Alexandre de Moraes, que já havia determinado o monitoramento contínuo do condomínio por policiais penais do Distrito Federal, mas sem ações intrusivas na residência.






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