
Na terça-feira (24), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, manteve a prisão preventiva do general da reserva Braga Netto. A decisão foi mantida em sigilo até ser divulgada nesta quinta-feira (26). A Procuradoria-Geral da República (PGR) já havia se manifestado contra o pedido de liberdade feito pela defesa do general.
Braga Netto foi preso preventivamente no dia 14 de dezembro, acusado de supostamente obstruir as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. Segundo a Polícia Federal, o general estaria atrapalhando as investigações ao tentar obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
A defesa de Braga Netto argumenta que não há provas suficientes para justificar a prisão e que as acusações se referem a fatos passados, não havendo contemporaneidade para a medida preventiva. No entanto, Moraes considerou que a prisão é necessária para manter a ordem pública e garantir o andamento das investigações.
Além de Braga Netto, o general Mario Fernandes também teve sua prisão mantida por Alexandre de Moraes, após parecer favorável da PGR. Fernandes está preso desde 19 de novembro, acusado de participar do planejamento do golpe.
Comentários