Na última terça-feira (3), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) permissão para comparecer ao funeral de Leila Caran Costa, mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL). A autorização foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, apesar da proibição de comunicação entre Bolsonaro e Valdemar, imposta devido a investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.
A decisão de Moraes permite que Bolsonaro participe do velório e sepultamento, que ocorrerão na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes e no Cemitério São Salvador, respectivamente. No despacho, o ministro destacou a excepcionalidade do pedido e a garantia da defesa de que Bolsonaro não discutirá as investigações em curso com Valdemar.
Desde fevereiro deste ano, ambos estão proibidos de manter contato direto, uma medida cautelar decorrente da Operação Tempus Veritatis. A autorização concedida por Moraes é provisória e não dispensa Bolsonaro do cumprimento das demais medidas cautelares impostas, incluindo a proibição de deixar o país.
A presença de Bolsonaro no funeral é vista como um gesto de solidariedade, apesar das restrições legais que envolvem sua comunicação com Valdemar Costa Neto.
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