ALERTA: Defesa pede ao STF autorização para cirurgia de Bolsonaro e prisão domiciliar humanitária
- Luana Valente

- há 3 dias
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Ex-presidente está preso em Brasília e advogados alegam gravidade clínica para internação hospitalar e regime domiciliar

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou nesta terça-feira (9) um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele seja autorizado a deixar a prisão e se submeter a cirurgias indicadas por sua equipe médica. O requerimento foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos que envolvem Bolsonaro.
Segundo os advogados, os médicos responsáveis pelo tratamento afirmaram que as intervenções cirúrgicas demandam “imediata internação hospitalar, de 5 a 7 dias”. O hospital indicado para a realização dos procedimentos é o DF Star, em Brasília, onde Bolsonaro já foi atendido em outras ocasiões.
No mesmo documento, a defesa solicita que a prisão em regime fechado seja convertida em prisão domiciliar humanitária, sob monitoramento eletrônico e outras condições que o ministro considerar necessárias. A justificativa apresentada é a gravidade do quadro clínico e a necessidade de cuidados médicos contínuos.
Em trecho da petição, os advogados afirmam:
“Diante de todo o exposto, das provas médicas acostadas e da excepcional gravidade do quadro clínico apresentado, requer a Vossa Excelência: Autorização e remoção do Peticionário ao hospital DF Star, a fim de que possa ser submetido às intervenções cirúrgicas indicadas pelos médicos responsáveis pelo seu tratamento, bem como sua permanência no hospital pelo tempo necessário”, escreveram.
Bolsonaro está preso desde 22 de novembro na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, após condenação por participação em uma trama golpista. Desde então, sua defesa tem apresentado pedidos ao STF relacionados às condições de saúde do ex-presidente.
O ministro Alexandre de Moraes ainda não se manifestou sobre o novo pedido. Caso seja aceito, Bolsonaro poderá ser transferido para o hospital e, posteriormente, cumprir a pena em regime domiciliar, sob supervisão judicial.






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