"Incosntitucional": Eduardo Bolsonaro reage à decisão do STF
- Luana Valente

- 16 de nov.
- 2 min de leitura
Deputado afirma ser alvo de “continuação da caça às bruxas” após se tornar réu

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se pronunciou após o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e torná-lo réu por coação no curso do processo. A decisão foi tomada em plenário virtual, com maioria já formada a favor da abertura da ação penal. O caso envolve supostas articulações do parlamentar nos Estados Unidos para pressionar autoridades brasileiras por meio de sanções internacionais.
Em resposta, Eduardo Bolsonaro classificou o processo como uma “continuação da caça às bruxas” e afirmou ser vítima de perseguição política. O deputado criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, dizendo que o magistrado se coloca como vítima e, ao mesmo tempo, atua como julgador. Para Eduardo, a medida busca torná-lo inelegível e se insere em um contexto de perseguição semelhante ao que, segundo ele, já teria atingido seu pai, Jair Bolsonaro.
O parlamentar também questionou aspectos formais do processo, alegando não ter sido devidamente citado e contestando a atuação da PGR. Em suas declarações, Eduardo comparou sua situação à de políticos “anti-establishment” em outros países, como Donald Trump, que também utilizou a expressão “witch hunt” (caça às bruxas) para se referir a processos judiciais contra si.
"Moraes vota para me tornar réu. Outros candidatos anti-establishment, como o próprio Jair Bolsonaro, e favoritos ao Senado sofrerão a mesma perseguição. É o sistema se reinventando para sobreviver. Tudo que sei é via imprensa, já que jamais fui citado. Por que Moraes não usa os canais oficiais com os EUA?", escreveu.
O julgamento segue em andamento no STF e deve se estender até o fim de novembro.






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