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Moraes autoriza visitas médicas e políticas a Bolsonaro em prisão domiciliar


Antônio Cruz | Agência Brasil
Antônio Cruz | Agência Brasil

Brasília — O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (7) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente em prisão domiciliar, receba visitas de médicos particulares, aliados políticos e familiares em sua residência no Jardim Botânico, em Brasília.


Bolsonaro teve a prisão domiciliar decretada por Moraes na última segunda-feira (4), após descumprir medidas cautelares impostas no âmbito de investigações que envolvem suposta tentativa de golpe de Estado e envio de recursos ao exterior para sustentar o filho Eduardo Bolsonaro. A decisão também restringiu o uso de celular e a realização de visitas não autorizadas.


Autorização para equipe médica


A defesa do ex-presidente solicitou que ele pudesse ser atendido por seus médicos pessoais, incluindo o cirurgião responsável por sua última operação. Moraes atendeu ao pedido, permitindo visitas médicas sem necessidade de aviso prévio ao STF. Em caso de urgência, a defesa deverá comprovar a necessidade de internação em até 24 horas.


Visitas políticas autorizadas


Além dos médicos, Moraes autorizou visitas de aliados políticos, entre eles:


• Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), governador de São Paulo;

• Celina Leão (PP-DF), vice-governadora do Distrito Federal;

• Deputados federais Luciano Zucco (PL-RS), Junio Amaral (PL-MG) e Marcelo Moraes (PL-RS);

• Empresário Renato de Araújo Corrêa, presidente do PL em Angra dos Reis.


As visitas foram autorizadas para ocorrer em dias úteis, entre 10h e 18h, com datas específicas para cada visitante, evitando encontros simultâneos.


Tarcísio alegou “razões político-institucionais e humanitárias” para justificar sua visita, afirmando ser “correligionário e amigo” de Bolsonaro E. O governador também criticou publicamente a prisão domiciliar, classificando-a como “absurda” e sugerindo perseguição política.


A defesa de Bolsonaro recorreu da decisão, alegando que ele não teve intenção de violar as cautelares e que não há provas de envolvimento direto nas postagens feitas por seus filhos nas redes sociais.


Bolsonaro segue impedido de usar celular e só pode receber visitas previamente autorizadas por Moraes. O julgamento da ação penal sobre a suposta trama golpista está previsto para setembro, e o ex-presidente permanece como réu no processo.


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