“Não discutimos a lei, nós cumprimos a lei”, declara CEO do Bradesco ao se posicionar sobre a Lei Magnitsky

Bradesco

O presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, declarou que o banco seguirá as determinações da Lei Magnitsky, sancionada pelo governo norte-americano contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A afirmação foi feita em coletiva de imprensa após a divulgação dos resultados financeiros do segundo trimestre de 2025.

Noronha destacou que o Bradesco possui operações nos Estados Unidos — incluindo uma agência, uma filial e duas corretoras — e que, por isso, está sujeito às implicações da legislação americana. “Não discutimos a lei, nós cumprimos a lei”, afirmou o executivo, ressaltando que o banco ainda aguarda pareceres jurídicos de escritórios norte-americanos para avaliar o alcance das sanções.

Além disso, o CEO ressaltou que o banco está acompanhado com atenção e cautela para a manutenção da responsabilidade institucional.

A Lei Magnitsky, originalmente criada para punir violações de direitos humanos, foi utilizada pela administração Trump para aplicar sanções ao ministro Moraes, em resposta ao processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e entre outras determinações consideradas desproporcionais, com graves acusações de censura e violação de Direitos Humanos. As medidas incluem congelamento de ativos, restrições de transações e proibição de entrada nos EUA.