
A Polícia Federal (PF) está em processo de identificação de todas as pessoas que continuaram a utilizar a rede social X (anteriormente conhecida como Twitter) após a suspensão determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em 30 de agosto. A decisão de bloqueio foi tomada devido ao não cumprimento da plataforma em nomear um representante legal no Brasil.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a identificação dos usuários que desrespeitaram a ordem judicial, e o pedido foi autorizado por Moraes na última segunda-feira (16). A multa estabelecida para quem tentasse acessar a rede por outros meios, como VPNs, é de R$ 50 mil por dia.
Entre os usuários que descumpriram a decisão estão figuras públicas como o senador Sérgio Moro e o deputado Eduardo Bolsonaro. A PF está monitorando e coletando dados para aplicar as penalidades cabíveis, conforme a determinação do STF.
A suspensão da plataforma X gerou controvérsias e questionamentos sobre a legalidade da decisão, que ainda estão sendo analisados pelo STF. Enquanto isso, a rede social continua bloqueada no Brasil, e a PF segue com a investigação para garantir o cumprimento da ordem judicial.
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