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Cid volta ao STF nesta segunda para oitiva de ações contra réus pelo 8/1

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro vai depor como 'informante' por ter delação preservada, mesmo acusado de mentir sobre 'trama golpista'


Gustavo Moreno/STF
Gustavo Moreno/STF

O primeiro dia de oitivas de testemunhas de acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra réus de três ações penais sobre a suposta “trama golpista” levará ao Supremo Tribunal Federal (STF) o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, nesta segunda-feira (14). As oitivas são o marco inicial da instrução processual, quando são produzidas provas para réus e denunciantes.


O tenente-coronel do Exército vai depor na condição de “informante”, por ter sua delação premiada preservada, mesmo após ser acusado de mentir sobre supostos crimes atribuídos a Bolsonaro e aos demais denunciados por suposta tentativa de golpe de Estado.


Há cerca um mês, a revista Veja publicou evidências de que Cid mentiu sobre os crimes de que seu ex-chefe e rival do presidente Lula (PT) é acusado e réu. E Bolsonaro defendeu a anulação da delação que chamou de “farsa fabricada”, bem como a interrupção da Ação Penal (AP) 2668, antes de causar danos irreversíveis à democracia.


O advogado Eduardo Kuntz, defensor do réu Marcelo Câmara, revelou ser ele o interlocutor das mensagens em que Mauro Cid desabafa sobre sua delação no inquérito, com perfil atribuído à sua esposa, na rede social Instagram. E também pediu que o Supremo anulasse a delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, não porque foi procurado para ouvir o desabafo do delator quando este era proibido de usar as redes sociais, mas pela falta de credibilidade dos relatos à Justiça, comparados aos diálogos na internet.


A Primeira Turma do Supremo conduzirá as oitivas entre esta segunda-feira e próximo dia 23 de julho, por videoconferência, no âmbito das Ações Penais (APs) 2693, 2696 e 2694, relativas aos Núcleos 2, 3 e 4, respectivamente.


Na terça-feira (15), serão iniciadas as audiências das testemunhas de defesa do Núcleo 2, que prosseguem até 21 de julho, quando iniciam as oitivas das testemunhas de defesa do Núcleo 3, até o dia 23. Já as testemunhas de defesa dos réus do Núcleo 4 serão ouvidas nas próximas terça (15) e quarta (16).


Denunciados


Os réus na ações dos três núcleos respondem pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.


Veja a lista de réus das ações, por núcleo:

Núcleo 2:


– Fernando de Sousa Oliveira (delegado da Polícia Federal),

– Filipe Garcia Martins Pereira (ex-assessor internacional da Presidência da República),

– Marcelo Costa Câmara (coronel da reserva do Exército e ex-assessor da Presidência),

– Marília Ferreira de Alencar (delegada e ex-diretora de Inteligência da Polícia Federal),

– Mário Fernandes (general da reserva do Exército),

– Silvinei Vasques (ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal).


No Núcleo 3:


– Bernardo Romão Correa Netto (coronel do Exército),

– Fabrício Moreira de Bastos (coronel do Exército),

– Márcio Nunes de Resende Jr. (coronel do Exército),

– Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel do Exército),

– Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel do Exército),

– Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel do Exército),

– Ronald Ferreira de Araújo Jr. (tenente-coronel do Exército),

– Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros(tenente-coronel do Exército),

– Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira (general da reserva do Exército),

– Wladimir Matos Soares (agente da Polícia Federal).


Núcleo 4:


– Ailton Moraes Barros (ex-major do Exército),

– Ângelo Denicoli (major da reserva do Exército)

– Giancarlo Rodrigues (subtenente do Exército),

– Guilherme Almeida (tenente-coronel do Exército),

– Reginaldo Abreu (coronel do Exército),

– Marcelo Bormevet (agente da Polícia Federal),

– Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal).



Via Diário do Poder

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