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“Estão matando a minha mãe”: Idosa de 74 anos condenada por Moraes está de cadeira de rodas na prisão

Atualizado: há 3 dias



Reprodução
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“Estão matando a minha mãe”, alerta a produtora rural Paula Guardia Felipi, enfatizando sobre a situação de Vildete da Silva Guardia, de 74 anos, que teve a prisão domiciliar revogada e voltou à Penitenciária Feminina de Santana, em São Paulo, após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.


“Minha mãe tem 74 anos, está muito debilitada e tem usado cadeira de rodas para se locomover na prisão”, desabafa Paula, e ainda explica que sua mãe “sofre com diversos problemas de saúde, e não está recebendo o atendimento que precisa”Estão matando a minha mãe”.


Vildete havia sido condenada a 11 anos e 11 meses de prisão por envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023. Entre os crimes atribuídos a ela estão: golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.


A alegação para a revogação da prisão domiciliar foi “suposto risco de fuga”, e com embasamento de outros envolvidos no 8/1 haviam saído do país.


Antes da revogação, Moraes havia autorizado a prisão domiciliar por razões humanitárias, considerando o estado de saúde da idosa, que sofre de problemas graves de locomoção e utiliza cadeira de rodas. Um laudo médico indicava risco iminente de morte, e a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou favoravelmente à medida.


Paula frisa que Vildete foi presa em 6 de junho de 2024, e precisando ter um acompanhamento especializado, uma vez que ainda estava em fase de recuperação de uma cirurgia para retirada de um tumor. Além disso, a idosa foi acometida por uma trombose.


Ainda de acordo com Paula, devido não disponibilizar um atendimento especializado com sessões de fisioterapia, Vildete foi perdendo a mobilidade e se encontra em cadeira de rodas. “Ela sente muitas dores e precisa de acompanhamento médico especializado”.


A defesa denuncia que já foram protocolados três pedidos de prisão domiciliar e apresentado laudos particulares de saúde que apontam problemas de saúde gravíssimos, a exemplo de comorbidades como retocolite, doença que gera sangue nas fezes, além de cisto renal, trombose venosa, osteoporose, bronquite asmática e transtorno depressivo. Também foi solicitado o laudo médico da penitenciária para mostrar ao ministro a situação atual da idosa, no entanto, não obteve retorno.


Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) afirma que Vildete “tem quadro de saúde estável, não necessita de ajuda de terceiros e realiza suas atividades normalmente”. O órgão também disse que ela tem recebido acompanhamento médico.


A defesa repudiou a informações prestadas

pela SAP e ressalta que a idosa não tem recebido tratamento médico e psicológico adequado.



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